A preocupação dos governos com a grande rede.

[VonNatur]

Recentemente parei para observar algumas noticias como:

As Forças Armadas da Coreia do Sul afirmaram que estão investigando um possível ataque hacker promovido pela Coreia do Norte para ter acesso a planos secretos do país com os Estados Unidos. Os planos envolviam a estratégia dos países aliados no caso de uma guerra na península coreana. Os hackers teriam usado um IP chinês, mas não se descarta a possibilidade de norte-coreanos terem usado IPs do país para mascarar sua identidade. Segundo a imprensa sul-coreana, a Coreia do Norte tem algo em entre 500 a mil hackers especializados trabalhando para o regime.[hackers-podem-ter-roubado-informacoes-secretas].

Creio que muitos se lembrando do ataque a Geórgia efetuado pela Rússia, segundo uma serie de jornais um ataque virtual foi o estopim para o inicio da ofensiva russa.

Semanas antes de começarem a cair bombas reais na Geórgia, um pesquisador de segurança no subúrbio de Massachusetts, nos EUA, assistia a um ataque contra o país no ciberespaço. Jose Nazario, da Arbor Networks em Lexington, percebeu um fluxo de dados direcionados a sites do governo da Geórgia contendo a mensagem: "ganhe+amor+na+Rússia (win+love+in+Russia)". Outros especialistas em internet nos Estados Unidos dizem que os ataques contra a infra-estrutura da rede da Geórgia teve início em 20 de julho, com barragens coordenadas de milhões de pedidos – conhecidos como ataques distribuídos de negação de serviço (ou DDOS, na sigla em Inglês) – que sobrecarregaram certos servidores georgianos. O governo da Geórgia culpou a Rússia pelos ataques, mas os russos negaram envolvimento.[Bombardeio virtual' de hackers deu início ao ataque contra a Geórgia].

A internet está se tornando um palco de guerras, que já era previsto a muito tempo por parte de uma serie especialistas. Outra noticia que saiu a alguns dias atrás.

O Centro para Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos organizou, na quinta-feira (17), uma competição nacional para identificar pessoas com conhecimentos avançados em cibersegurança. A organização, que vem realizando diversos desses eventos, busca 10 mil jovens norte-americanos com habilidades nessa área. O objetivo é treiná-los para que "seu conhecimento tenha grande valor à nação", aumentando assim a segurança dos EUA contra ataques virtuais.[EUA buscam 10 mil jovens para reforçar cibersegurança do país].

Os americanos não vão ficar para trás, vão se preparar, se já não estava preparados antes para futuros ataques. O futuro parece ser sombrio para a internet, o reino da informação parece ser o futuro palco das guerras ou mais uma arma de espionagem. Não somente os americanos.

O General Friedrich Wilhelm Kriesel, 60, responsável pela Unidade de Reconhecimento Estratégico do Exército Alemão, foi destacado para coordenar uma equipe de 76 soldados que, isolados em uma pequena cidade da Alemanha, se ocupam em testar novos métodos de infiltração, manipulação e exploração – e até destruição – de redes de computadores. O nome soa inofensivo, como observa a Spiegel: Departamento de Informação e Operações em Redes Computacionais.[Alemanha treina hackers para guerra do futuro].

Os Estados Unidos, a Rússia e a ONU começaram a falar sobre a imposição de limites no uso da internet para fins militares. De acordo com o New York Times, essa é a primeira vez que os EUA decidem aceitar os pedidos de outras nações para entrar na discussão sobre sua presença na rede.[EUA e Rússia falam sobre guerra digital].

O mundo inteiro se preparando para se defender (atacar) na grande rede e o brasil?

Resposta: Inerte como sempre.

Fonte