Princípios da liberdade social

Started by branco, 04 de December , 2008, 09:47:49 PM

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branco

venho compartilhar mais um texto que acho pertinente ao Movimento...
http://brancohat.blogspot.com/2008/12/princpios-da-liberdade-social_04.html

discussão é bem vinda,
até mais.
Olha o trem... Quem vai ficar, quem vai partir? Quem vai chorar, quem vai sorrir?

TEAM

O texto é ótimo, achei um pouco redundante, mas é muito bom.

Logo quando comecei a lê-lo pensei que esse conceito de maioria e minoria, citado no texto, refere-se somente a pessoas, então quanto sentido físico mesmo.

Esse tal conceito não devia estar atrelado ao sentido da palavra mesmo, porque afinal o povo não é a maioria. Não dedicidimos nada, e quando decidimos somos influenciados pela tal "minoria", que eu chamaria de maioria.

Usando esse conceito do texto, posso dizer também que se a minoria tiver poder de influência sobre a maioria, ela não devia mais ser chamada de minoria, e sim de maioria, mesmo que fazendo valer sua vontade indiretamente através dá suposta "maioria".

Com esse último parágrafo do texto eu também conclui outra coisa interessante: Se eu adotasse as suas verdades como sendo minhas verdades, eu estaria abrindo mão do meu direito de ser livre, isso porque são verdades que não pertencem a mim, não vieram da minha cabeça.

Agora me diga uma coisa: E se eu adotasse uma verdade que não fosse de acordo com minha conduta moral e a transformasse em ação, seria ela, mesmo assim, justa ainda?
(Isso me lembrou de um texto que escrevi no vestibular da UFRJ xD)

branco

O conceito realmente é fisico, o Povo é a maioria.
Veja os pobres por exemplo, eles são a maioria, o POVÂO é a maioria.

Agora, a minoria é apenas a elite. Por exemplo, os estudantes de uma universidade federal, a maioria tem privilégios, mesmo que tenham lutado por isso. De maneira semelhante, os membros do governo são a minoria.

Eles manipulam e fazem valer suas verdades. Eles são algumas centenas, enquanto o Povo é composto por milhões de pessoas.
Por isso usei o conceito de minoria e maioria.

Eu fui meio redundante pra tentar ser mais claro, algumas vezes as pessoas estão tão acostumadas com certos conceitos que fica dificil explicar, pois o conceito já está formado. Diga a um crente que Deus não existe, será impossível, mesmo que você tenha toda lógica para falar isto. O fundamento cultural, o meio em que foi criado, entre outras vivências, não deixam com que o cérebro entenda nem raciocine. Como se existisse uma barreira.

A minoria fazendo valer suas idéias através da maioria continua minoria, porque ela, no conceito que usei no texto, é composta por aqueles privilegiados na formação. Ela tem a capacidade de fazer valer a verdade que pensam. Pela lógica, ela se torna a maioria, mas em essência continua com espirito de minoria.

Se você adotar as minhas verdades, realmente elas serão minhas, e eu estarei vivendo sua vida, mesmo após minha morte. Por isso é interessante escrever, mesmo depois da minha morte, meu pensamento continuará em sua mente, ou seja, o que me faz diferente de uma pedra é justamente os pensamentos, e se eles continuarem, eu estarei "vivo". Obviamente sua formação e vida é muito diferente da minha, o que o fará tomar decisões diferentes, mas mesmo assim, ainda restará uma ponta de mim em você. Eu não terei morrido por completo.

Isso é incrivel. Quando lemos René Descartes, Raul Seixas, entre outros, nos sentimentos como se o cara estivesse vivo. E eles realmente estão. Ousaria dizer que mais que antes, hoje Descartes é conhecido no mundo todo, vive na mente de milhões de pessoas, e seus pensamentos guiam a vida de centenas de milhares de pessoas, assim como guiava a própria vida.

Porém, é bom lembrarmos que o conceito de minha verdade não é por si só, meu. Como eu disse no texto, a verdade também pode ser coletiva. Então, a minha verdade se for a mesma que a sua, não é só minha. É minha e sua. Quer dizer, estamos vivendo uma mesma verdade. Assim, seremos semelhantes nas decisões. Se você tivesse todas as minhas verdades, e eu todas as suas, sem diferença nenhuma, seriamos a mesma pessoa. Mas para isso, teriamos que ter nascido e seguido a mesma direção, isso é "impossível", dado os bilhões de fatos que teriam que se repetir para que isso acontecesse.

Além, não é porque eu elaborei uma verdade que ela não lhe pertence. A partir do momento que você concordou com ela, ela passou a ser sua também. Eu apenas elaborei, agora ela é uma verdade coletiva.

QuoteAgora me diga uma coisa: E se eu adotasse uma verdade que não fosse de acordo com minha conduta moral e a transformasse em ação, seria ela, mesmo assim, justa ainda?
(Isso me lembrou de um texto que escrevi no vestibular da UFRJ xD)

aehaehaeh bem observado. Na minha visão, se ela aconteceu, é justa, pois conseguiu o mérito de acontecer. Se teve força para isso, é justa sim.

Agora, eu não sei pra quem seria justa, se mesmo pra você ela não é.
Ela é uma verdade sem dono: é justa mas ninguém teria essa justiça como verdade. Nem você, pois ela vai contra sua conduta moral.

Aliás, eu me declaro dono de todas as ações que não tiverem um dono pra ser justas.
Agora sim, ela é justa. Nem que seja para mim  8)
Olha o trem... Quem vai ficar, quem vai partir? Quem vai chorar, quem vai sorrir?

Mateus

Quote from: TEAM on 05 de December , 2008, 03:08:53 AM
Com esse último parágrafo do texto eu também conclui outra coisa interessante: Se eu adotasse as suas verdades como sendo minhas verdades, eu estaria abrindo mão do meu direito de ser livre, isso porque são verdades que não pertencem a mim, não vieram da minha cabeça.

Eu já penso diferente, se você adota as verdades de alguem, depois de analiza-la e modifica-la à sua realidade, ela passa a ser sua verdade, até porque não existe como copiar precisamente o pensamento de alguem =P

Quanto ao texto...cada vez mais acho que uma anarquia moderada seria a solução, exemplo... o legislativo criaria as leis(com base em sugestões da população), porém existiriam urnas eletrônicas permanentes espalhadas pelas cidades para que a maioria pudesse decidir seu proprio destino.
H4X with axes 8)

branco

mas já podemos dizer que as pessoas escolhem seus destinos. Há paises assim. Mas por exemplo, na Alemanhã isso é proibido, porque Hitler fez do destino das pessoas, o que ele queria. Então, o destino mesmo sendo das pessoas, era feito por Hitler...
Olha o trem... Quem vai ficar, quem vai partir? Quem vai chorar, quem vai sorrir?