Origem e História dos Vírus Informáticos

Started by Anonymous, 03 de June , 2006, 11:37:47 PM

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Anonymous

             Origem e História dos Vírus Informáticos

Os tradicionais vírus informáticos começaram a aparecer nos finais dos anos 80, e conseguiram desenvolver-se devido a vários factores. O primeiro foi a divulgação do computador pessoal (os PC's). Antes de 1980, os computadores caseiros eram quase inexistentes ou eram utilizados apenas como plataforma de jogos. Os computadores reais eram raros e estavam reservados a utilizadores experientes. Durante os anos 80, e devido a popularidade da IBM PC, lançado em 1982 e do Apple Macintosh, lançado em 1984, os computadores começaram a ser cada vez mais utilizados pelos comerciantes, entidades empresariais e, claro, pela população em geral.

O segundo factor que levou a criação dos vírus foi a disquete. Nos anos 80 os programas eram pequenos; um sistema operativo, um processador de texto e alguns programas e documentos cabiam dentro de uma ou duas disquetes. Muitos computadores não tinham disco rígido e, nesse caso, quando a maquina era ligada, carregava o sistema operativo e tudo o resto através das disquetes. Os vírus aproveitaram este facto para se multiplicar e criar os primeiros programas que se auto-replicam.

Outro factor foi o uso dos fóruns on-line, designados por "bulletin boards" ou "BBS". As pessoas podiam aceder a esses fóruns através de uma ligação por modem e descarregar todo o tipo de programas. Estes fóruns foram usados pelos vírus informáticos e cavalos de Tróia para se propagarem.
Origem

Os criadores de vírus têm de escrever o código informático para o vírus, bem como testar esse código para ter a certeza do seu funcionamento e de que se irá propagar adequadamente. Resta depois libertar o vírus para determinado alvo, quer seja uma entidade específica ou o publico em geral. Esse programador também designa qual o objectivo desse vírus, desde uma simples mensagem até a destruição de dados ou do disco rígido. Mas, afinal o que motiva estas pessoas?

Pelo menos três razões são apontadas. A primeira deriva da mesma psicologia que impulsiona o vandalismo e terrorismo. Nessas pessoas reside uma essência destrutiva e maliciosa. E se a pessoa em questão percebe de informática e programação, então canaliza a sua energia e criatividade para a criação dos vírus.

A segunda tem a ver com a emoção de ver as coisas explodirem, a reacção em cadeia e as suas consequências. Muitas pessoas têm um certo fascínio por explosões e destruição em massa. Criar um vírus que dissemina rapidamente, é um pouco disto — uma bomba em cada computador — e quanto mais computadores afectados, maior e mais "divertida" será a explosão.

A terceira razão envolve romper os direitos de propriedade, mostrar vulnerabilidades do sistema ou atingir o "impenetrável". Um criador de vírus que descubra uma falha de segurança no sistema que pode ser explorada, em vez de informar os responsáveis pelo desenvolvimento ou manutenção do sistema em questão, desenvolve um vírus que irá aproveitar esse defeito quer seja para a destruição ou falha geral (crash) do sistema. Do ponto de vista do criador do vírus, isto mostra a sua genialidade e abre caminho a outros para a criação de mais vírus sobre a mesma falha.

Esta lógica é usada essencialmente contra empresas como a Microsoft, que desenvolve sistemas operativos (Windows). Esta gasta milhões em segurança e desenvolvimento, de modo a que os seus sistemas sejam constantemente actualizados e a par das vulnerabilidades que vão sendo exploradas e divulgadas por outros.

Infelizmente os estragos que os vírus informáticos causam são bem reais. Perder toda a informação no disco rígido é algo que qualquer utilizador receia. Mesmo quando os danos são mais limitados, os utilizadores vêem-se muitas vezes forçados a gastar tempo e recursos a limpar e restaurar o seu sistema. As grandes empresas perdem milhões com estes ataques, tanto em dados perdidos, como em programas danificados e horas gastas de forma não produtiva.

Por este motivos, são desenvolvidos todos os meses novos programas e formas de prevenção contra os vírus.


Fonte: Inforquali

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Pra quem gosta de vírus, comprem a revista PC Expert 43 ou 42 não me lembro, eles tem uma matéria muito interessante sobre a história dos vírus, meios usadas para não serem detectados nem excluidos, dicas de especialistas, carga explosiva etc etc etc.