Porque a maconha é proibida? [Parte I]

Started by Anonymous, 06 de June , 2006, 07:11:05 PM

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Anonymous

Fox, esse tópico é pra você. ;)

QuoteMuito legal!
Ele apoia a maconha? Sério? Caiu no meu conceito...



Poucos assuntos dão margem a tanta mentira,tanta
deturpação, tanta desinformação. Afinal, quais os
verdadeiros motivos por trás da proibição da maconha?
A droga faz mal ou não?

Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde.
Será mesmo?


Poucos assuntos dão margem a tanta mentira,tanta
deturpação, tanta desinformação. Afinal, quais os
verdadeiros motivos por trás da proibição da maconha?
A droga faz mal ou não?

Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde.
Será mesmo?

Então, por que o bacon não é proibido? Ou as
anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério
à saúde foi comprovado para o uso esporádico de
maconha.

A guerra contra essa planta foi motivada muito mais
por fatores raciais, econômicos, políticos e morais do
que por argumentos científicos.

E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a ver
com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e
negros, usuários freqüentes de maconha no começo do
século XX.

Deve muito aos interesses de indústrias poderosas dos
anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e
queriam se livrar de um concorrente, o cânhamo.

Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de
dominação dos Estados Unidos sobre o planeta.

E, é claro, guarda relação com o moralismo
judaico-cristão (e principalmente
protestante-puritano), que não
aceita a idéia do prazer sem merecimento – pelo mesmo
motivo, no passado, condenou-se a masturbação.


POR QUE É PROIBIDO? Parte 1 – Sede de Poder

"O corpo esmagado da menina jazia espalhado na calçada
um dia depois de mergulhar do quinto andar de um
prédio de apartamentos em Chicago. Todos disseram que
ela tinha se suicidado, mas, na verdade, foi
homicídio.

O assassino foi um narcótico conhecido na América como
marijuana e na história como haxixe.

Usado na forma de cigarros, ele é uma novidade nos
Estados Unidos e é tão perigoso quanto uma cascavel."

Começa assim a matéria "Marijuana: assassina de
jovens", publicada em 1937 na revista American
Magazine.

A cena nunca aconteceu. O texto era assinado por um
funcionário do governo chamado Harry Anslinger.

Se a maconha, hoje, é ilegal em praticamente todo o
mundo, não é exagero dizer que o maior responsável foi
ele.



Nas primeiras décadas do século XX, a maconha era
liberada, embora muita gente a visse com maus olhos.

Aqui no Brasil, maconha era "coisa de negro", fumada
nos terreiros de candomblé para facilitar a
incorporação e nos confins do país por agricultores
depois do trabalho.

Na Europa, ela era associada aos imigrantes árabes e
indianos e aos incômodos intelectuais boêmios.

Nos Estados Unidos, quem fumava eram os cada vez mais
numerosos mexicanos – meio milhão deles cruzaram o Rio
Grande entre 1915 e 1930
em busca de trabalho. Muitos não acharam.

Ou seja, em boa parte do Ocidente, fumar maconha era
relegado a classes marginalizadas e visto com
antipatia pela classe média branca.



Pouca gente sabia, entretanto, que a mesma planta que
fornecia fumo às classes baixas tinha enorme
importância econômica. Dezenas de remédios – de
xaropes para tosse a pílulas para dormir – continham
cannabis.

Quase toda a produção de papel usava como
matéria-prima a fibra do cânhamo, retirada do caule do
pé de maconha. A indústria de tecidos também dependia
da cannabis - o tecido de cânhamo era muito difundido,
especialmente para fazer cordas, velas de barco, redes
de pesca e outros produtos que exigissem um material
muito resistente.

A Ford estava desenvolvendo combustíveis e plásticos
feitos a partir do óleo da semente de maconha. As
plantações de cânhamo tomavam
áreas imensas na Europa e nos Estados Unidos.



Em 1920, sob pressão de grupos religiosos
protestantes, os Estados Unidos decretaram a proibição
da produção e da comercialização de bebidas
alcoólicas. Era a Lei Seca, que durou até 1933.

Foi aí que Henry Anslinger surgiu na vida pública
americana – reprimindo o tráfico de rum que vinha das
Bahamas. Foi aí, também, que a maconha entrou na vida
de muita gente - e não só dos mexicanos.

"A proibição do álcool foi o estopim para o 'boom' da
maconha", afirma o historiador inglês Richard
Davenport-Hines, especialista na história dos
narcóticos, em seu livro The Pursuit of Oblivion (A
busca do esquecimento, ainda sem versão para o
Brasil). "Na medida em que
ficou mais difícil obter bebidas alcoólicas e elas
ficaram mais caras e piores, pequenos cafés que
vendiam maconha começaram a proliferar", escreveu.



Anslinger foi promovido a chefe da Divisão de Controle
Estrangeiro do Comitê de Proibição e sua tarefa era
cuidar do contrabando de bebidas. Foi nessa época que
ele percebeu o clima de antipatia contra a maconha que
tomava a nação. Clima esse que só piorou com a quebra
da Bolsa, em 1929, que afundou a nação numa recessão.

No sul do país, corria o boato de que a droga dava
força sobre-humana aos mexicanos, o que seria uma
vantagem injusta na disputa pelos escassos empregos. A
isso se somavam insinuações de que a droga induzia ao
sexo promíscuo (muitos mexicanos talvez tivessem mais
parceiros que um americano puritano médio, mas isso
não tem nada a ver com a maconha) e ao crime (com a
crise, a criminalidade aumentou entre os mexicanos
pobres, mas a maconha é inocente disso).

Baseados nesses boatos, vários Estados começaram a
proibir a substância. Nessa época, a maconha virou a
droga de escolha dos músicos de jazz, que afirmavam
ficar mais criativos depois de fumar.



Anslinger agarrou-se firme à bandeira
proibicionista,batalhou para divulgar os mitos
antimaconha e, em 1930, quando o governo, preocupado
com a cocaína e o ópio, criou o FBN (Federal Bureau of
Narcotics, um
escritório nos moldes do FBI para lidar com drogas),
ele articulou para chefiá-lo. De repente, de um cargo
burocrático obscuro, Anslinger passou a ser o
responsável pela política de drogas do país. E quanto
mais substâncias fossem proibidas, mais poder ele
teria.



POR QUE É PROIBIDO? Parte 2 – Fibras sintéticas e
papel

Mas é improvável que a cruzada fosse motivada apenas
pela sede de poder. Outros interesses devem ter
pesado. Anslinger era casado com a sobrinha de Andrew
Mellon, dono da gigante petrolífera Gulf Oil e um dos
principais investidores da igualmente gigante Du Pont.

"A Du Pont foi uma das maiores responsáveis por
orquestrar a destruição da indústria do cânhamo",
afirma o escritor Jack Herer, em seu livro The Emperor
Wears No Clothes (O imperador está nu, ainda sem
tradução).

Nos anos 20, a empresa estava desenvolvendo vários
produtos a partir do petróleo: aditivos para
combustíveis, plásticos, fibras sintéticas como o
náilon e processos químicos para a fabricação de papel
feito de madeira.

Esses produtos tinham uma coisa em comum: disputavam o
mercado com o cânhamo. Seria um empurrão considerável
para a nascente indústria de
sintéticos se as imensas lavouras de cannabis fossem
destruídas, tirando a fibra do cânhamo e o óleo da
semente do mercado.

"A maconha foi proibida por interesses econômicos,
especialmente para abrir o mercado das fibras naturais
para o náilon", afirma o jurista Wálter Maierovitch,
especialista em tráfico de entorpecentes e
ex-secretário nacional antidrogas.



Anslinger tinha um aliado poderoso na guerra contra a
maconha: William Randolph Hearst, dono de uma imensa
rede de jornais. Hearst era a pessoa mais influente
dos Estados Unidos.

Milionário, comandava suas empresas de um castelo
monumental na Califórnia, onde recebia artistas de
Hollywood para passear pelo
zoológico particular ou dar braçadas na piscina
coberta adornada com estátuas gregas.

Foi nele que Orson Welles se inspirou para criar o
protagonista do
filme Cidadão Kane. Hearst sabidamente odiava
mexicanos. Parte desse ódio talvez se devesse ao fato
de que, durante a Revolução Mexicana de 1910, as
tropas de Pancho Villa (que, aliás, faziam uso
freqüente de maconha) desapropriaram uma enorme
propriedade sua.

Sim, Hearst era dono de terras e as usava para plantar
eucaliptos e outras árvores para produzir papel. Ou
seja, ele também tinha interesse em que a maconha
americana fosse destruída – levando com
ela a indústria de papel de cânhamo.




Hearst iniciou, nos anos 30, uma intensa campanha
contra a maconha. Seus jornais passaram a publicar
seguidas matérias sobre a droga, às vezes afirmando
que a maconha fazia os mexicanos estuprarem mulheres
brancas, outras noticiando que 60% dos crimes eram
cometidos sob efeito da droga (um número tirado
sabe-se lá de onde).

Nessa época, surgiu a história de que o fumo mata
neurônios, um mito repetido até hoje.

Foi Hearst que, se não inventou, ao menos popularizou
o nome marijuana (ele queria uma palavra que soasse
bem hispânica, para permitir a associação direta entre
a droga e os mexicanos).

Anslinger era presença constante nos jornais de
Hearst, onde contava suas histórias de terror. A
opinião pública ficou apavorada. Em 1937, Anslinger
foi ao Congresso dizer que, sob o efeito da maconha,
"algumas pessoas embarcam numa raiva delirante e
cometem crimes
violentos".

Os deputados votaram pela proibição do cultivo, da
venda e do uso da cannabis, sem levar em conta as
pesquisas que afirmavam que a substância era segura.

Proibiu-se não apenas a droga, mas a planta. O homem
simplesmente cassou o direito da espécie Cannabis
sativa de existir.



POR QUE É PROIBIDO? Parte 3 – Controle Social

Anslinger também atuou internacionalmente. Criou uma
rede de espiões e passou a freqüentar as reuniões da
Liga das Nações, antecessora da ONU, propondo tratados
cada vez mais duros para reprimir o tráfico
internacional.

Também começou a encontrar líderes de vários países e
a levar a eles os mesmos argumentos aterrorizantes que
funcionaram com os americanos.
Não foi difícil convencer os governos – já na década
de 20 o Brasil adotava leis federais antimaconha. A
Europa também embarcou na onda proibicionista.



"A proibição das drogas serve aos governos porque é
uma forma de controle social das minorias", diz o
cientista político Thiago Rodrigues, pesquisador do
Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre
Psicoativos. Funciona assim: maconha é coisa de
mexicano, mexicanos são uma classe incômoda. "Como não
é possível proibir alguém de ser mexicano, proíbe-se
algo que seja típico dessa etnia", diz Thiago.

Assim, é possível manter sob controle todos os
mexicanos - eles estarão sempre ameaçados de cadeia.
Por isso a proibição da maconha fez tanto sucesso no
mundo.

O governo brasileiro achou ótimo mais esse instrumento
para manter os negros sob controle.

Os europeus também adoraram poder enquadrar seus
imigrantes.


A proibição foi virando uma forma de controle
internacional por parte dos Estados Unidos,
especialmente depois de 1961, quando uma convenção da
ONU determinou que as drogas são ruins para a saúde e
o bem-estar da humanidade e, portanto, eram
necessárias ações coordenadas e universais para
reprimir seu uso.

"Isso abriu espaço para intervenções militares
americanas", diz Maierovitch. "Virou um pretexto
oportuno para que os americanos possam entrar em
outros países e exercer os seus interesses
econômicos."



Estava erguida uma estrutura mundial interessada em
manter as drogas na ilegalidade, a maconha entre elas.

Um ano depois, em 1962, o presidente John Kennedy
demitiu Anslinger – depois de nada menos que 32 anos à
frente do FBN. Um grupo formado para analisar os
efeitos da droga concluiu que os riscos da maconha
estavam sendo exagerados e que a tese de que ela
levava a drogas mais pesadas era furada.

Mas não veio a descriminalização. Pelo contrário. O
presidente
Richard Nixon endureceu mais a lei, declarou "guerra
às drogas" e criou o DEA (em português, Escritório de
Coação das Drogas), um órgão ainda mais poderoso que o
FBN, porque, além de definir políticas, tem poder de
polícia.



MACONHA FAZ MAL?

Taí uma pergunta que vem sendo feita faz tempo. Depois
de mais de um século de pesquisas, a resposta mais
honesta é: faz, mas muito pouco e só para casos
extremos. O uso moderado não faz mal.

A preocupação da ciência com esse assunto começou em
1894, quando a
Índia fazia parte do Império Britânico. Havia, então,
a desconfiança de que o bhang, uma bebida à base de
maconha muito comum na Índia, causava demência.

Grupos religiosos britânicos reivindicavam sua
proibição.
Formou-se a Comissão Indiana de Drogas da Cannabis,
que passou dois anos investigando o tema. O relatório
final desaconselhou a proibição: "O bhang é quase
sempre inofensivo quando usado com moderação e, em
alguns casos, é benéfico. O abuso do bhang é menos
prejudicial que o abuso do álcool".


Em 1944, um dos mais populares prefeitos de Nova York,
Fiorello La Guardia, encomendou outra pesquisa. Em
meio à histeria antimaconha de Anslinger, La Guardia
resolveu conferir quais os reais riscos da tal droga
assassina.

Os cientistas escolhidos por ele fizeram testes com
presidiários (algo comum na época) e concluíram: "O
uso prolongado da droga não leva à
degeneração física, mental ou moral". O trabalho
passou despercebido no meio da barulheira
proibicionista de Anslinger.




A partir dos anos 60, várias pesquisas parecidas foram
encomendadas por outros governos. Relatórios
produzidos na Inglaterra, no Canadá e nos Estados
Unidos aconselharam um afrouxamento nas leis. Nenhuma
dessas pesquisas foi suficiente para forçar uma
mudança.

Mas a experiência mais reveladora sobre a maconha e
suas conseqüências foi realizada fora do laboratório.

Em 1976, a Holanda decidiu parar de prender usuários
de maconha desde que eles comprassem a droga em cafés
autorizados. Resultado: o índice de usuários continua
comparável aos de outros países da Europa. O de jovens
dependentes de heroína caiu - estima-se que, ao tirar
a maconha da mão dos traficantes, os holandeses
separaram essa droga das mais pesadas e, assim,
dificultaram o acesso a elas.



Nos últimos anos, os possíveis males da maconha foram
cuidadosamente escrutinados – às vezes por
pesquisadores competentes, às vezes por gente mais
interessada em convencer os outros da sua opinião.

Veja abaixo um resumo do que se sabe:

Câncer - Não se provou nenhuma relação direta entre
fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e
outros associados ao cigarro. Isso não quer dizer que
não haja. Por muito tempo, os riscos do cigarro foram
negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou
claro que havia uma bomba-relógio armada - porque os
danos só se manifestam depois de décadas de uso
contínuo.

Há o temor de que uma bomba semelhante esteja para
explodir no caso da maconha, cujo uso se popularizou a
partir dos anos 60. O que se sabe é que o cigarro de
maconha tem praticamente a mesma composição de um
cigarro comum – a única diferença significativa é o
princípio ativo.

No cigarro é a nicotina, na maconha o
tetrahidrocanabinol, ou THC.
Também é verdade que o fumante de maconha tem
comportamentos mais arriscados que o de cigarro: traga
mais profundamente, não usa filtro e segura a fumaça
por mais tempo no pulmão (o que, aliás, segundo os
cientistas, não aumenta os efeitos da droga).

Em compensação, boa parte dos maconheiros fuma muito
menos e pára ou reduz o consumo depois dos 30 anos
(parar cedo é sabidamente uma forma de diminuir
drasticamente o risco de câncer).

Em resumo: o usuário eventual de maconha, que é o mais
comum, não precisa se preocupar com um aumento grande
do risco de câncer.
Quem fuma mais de um baseado por dia há mais de 15
anos deve pensar em parar.



Dependência - Algo entre 6% e 12% dos
usuários,dependendo da pesquisa, desenvolve um uso
compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas
para álcool e tabaco). A questão é: será que a maconha
é a causa da
dependência ou apenas uma válvula de escape.

"Dependência de maconha não é problema da substância,
mas da pessoa", afirma o psiquiatra Dartiu Xavier,
coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a
Dependentes da Escola Paulista de Medicina.
Segundo Dartiu, há um perfil claro do dependente de
maconha: em geral, ele é jovem, quase sempre ansioso e
eventualmente depressivo. Pessoas que não se encaixam
nisso não desenvolvem o vício. "E as que se encaixam
podem tanto ficar dependentes de maconha quanto de
sexo, de jogo, de internet", diz.




Muitos especialistas apontam para o fato de que a
maconha está ficando mais perigosa – na medida em que
fica mais potente. Ao longo dos últimos 40 anos, foi
feito um melhoramento genético, cruzando plantas com
alto teor de THC. Surgiram variedades como o skunk.

No último ano, foram apreendidos carregamentos de
maconha alterada geneticamente no Leste europeu – a
engenharia genética é usada para aumentar a potência,
o que poderia aumentar o potencial de dependência.

Segundo o farmacólogo Leslie Iversen, autor do ótimo
The Science
of Marijuana (A ciência da maconha, sem tradução para
o português) e consultor para esse tema da Câmara dos
Lordes (o Senado inglês), esses temores são exagerados
e o aumento da concentração de THC não foi tão grande
assim.




Para além dessa discussão, o fato é que, para quem é
dependente, maconha faz muito mal. Isso é
especialmente verdade para crianças e adolescentes. "O
sujeito com 15 anos não está com a personalidade
formada. O uso exagerado de maconha pode ser muito
danoso a ele", diz Dartiu. O maior risco para
adolescentes que fumam maconha é a síndrome
amotivacional, nome que se dá à completa perda de
interesse que a droga causa em algumas pessoas. A
síndrome amotivacional é muito mais freqüente em
jovens e realmente atrapalha a vida – é quase certeza
de bomba na escola e de crise na família.



Danos cerebrais - "Maconha mata neurônios." Essa
frase, repetida há décadas, não passa de mito. Bilhões
de dólares foram investidos para comprovar que o THC
destrói tecido cerebral – às vezes com pesquisas que
ministravam doses de elefante em ratinhos –, mas nada
foi encontrado.

whit3_sh4rk

Cara, vou até copiar esses posts, e mostrar pra algumas pessoas.. da raiva d+.. tem coisa que a gente só entende e só sabe, após fazê-la/usá-la.. Já fui usuário da cannabis durante 2 anos.. Atualmente, confesso que raras vezes faço uso.. E não tem dessa de dependência.. Usei por 2 anos, mto constantemente, como poderia um viciado em algo deixar de satisfazer o vício por 1 semana? 1 mês? 2, 3 mesês? 1 ano?? Não tem como..
E outra questão também, que é ridículo a proibição.. Mihares de pessoas morrem por causa de cigarro, outras milhares por causa do álcool.. Agora me fale quantas morrem por fumar maconha? Não me venha falar de tráfico, estou falando  de usar, consumir, héin? Me responde!  >:(

Fazer o que? Quem fuma é tachado de louco, doidão, retardado(Ohh mata neurônios ¬¬), entre outros rótulos, e tem que fazer igual viciado em alguma droga pra poder utilizar, se esconder, com medo, etc.. Coisa tosca.. Cigarro é veneno puro e ta aí na mão de crianças, adolescentes, adultos e idosos..
Bah, falei d+.. Mas é isso ae..

[]s